Há uma semana minha orientadora solicitou-me que eu viesse um pouco mais cedo do que o costume no local onde trabalho durante esta semana. Tal pedido se deve ao início das inscrições para o curso chamado "Equidade na Pós-graduação: Formação Pré-acadêmica" oferecido pela UEPG, o qual tem como público alvo os negros e indígenas que ingressaram na Universidade por meio do sistema de cotas e concluíram o ensino superior. Seu objetivo é a preparação, o aperfeiçoamento para a pós-graduação. Ainda que não garanta a entrada no curso stricto sensu, é uma oferta valiosa para quem deseja se promover no mercado de trabalho.
Entretanto, apesar de ser o primeiro dia e não se passou nem uma hora que estou aqui, ainda não apareceu nenhum interessado. Tento me convencer de que as pessoas que desejam esse avanço não ficaram sabendo ou não puderam estar aqui o quanto antes. Mas, ainda assim, há um recurso viável para quem trabalha no período da manhã: o envio do formulário preenchido para a inscrição por correspondência. Por isso, não há desculpas pela falta, a menos que, repito, não tenha conhecimento dessa proposta.
Além de mim, há também a coordenadora desse curso que notou esse "atraso". Ela me falou, em resposta à minha reprovação pelas pessoas não comparecerem, que elas só virão nos últimos dias. Confessei à ela que se eu fizesse parte do público alvo, estaria no primeiro lugar da suposta fila e, para minha surpresa, a professora coordenadora disse que no próximo ano eu posso estar como ouvinte. O certificado eu não receberei, mas a apresentação do trabalho e o conhecimento dele, sem dúvida. São as primeiras vantagens de estar incluída num projeto composto por pessoas que priorizam a equidade na educação.
Então não é de todo ruim estar aqui à espera de uma alma viva, pois já fui contemplada com um convite. Só de saber que eu posso estar dentro de uma sala em que o mestrado é o foco, já me sinto importante. Importante no sentido de ter condições para seguir esse caminho e de ter feito a melhor escolha enquanto acadêmica do terceiro ano.
Entretanto, apesar de ser o primeiro dia e não se passou nem uma hora que estou aqui, ainda não apareceu nenhum interessado. Tento me convencer de que as pessoas que desejam esse avanço não ficaram sabendo ou não puderam estar aqui o quanto antes. Mas, ainda assim, há um recurso viável para quem trabalha no período da manhã: o envio do formulário preenchido para a inscrição por correspondência. Por isso, não há desculpas pela falta, a menos que, repito, não tenha conhecimento dessa proposta.
Além de mim, há também a coordenadora desse curso que notou esse "atraso". Ela me falou, em resposta à minha reprovação pelas pessoas não comparecerem, que elas só virão nos últimos dias. Confessei à ela que se eu fizesse parte do público alvo, estaria no primeiro lugar da suposta fila e, para minha surpresa, a professora coordenadora disse que no próximo ano eu posso estar como ouvinte. O certificado eu não receberei, mas a apresentação do trabalho e o conhecimento dele, sem dúvida. São as primeiras vantagens de estar incluída num projeto composto por pessoas que priorizam a equidade na educação.
Então não é de todo ruim estar aqui à espera de uma alma viva, pois já fui contemplada com um convite. Só de saber que eu posso estar dentro de uma sala em que o mestrado é o foco, já me sinto importante. Importante no sentido de ter condições para seguir esse caminho e de ter feito a melhor escolha enquanto acadêmica do terceiro ano.
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