Passei por fortes emoções nessa última semana, ainda que não sejam graves, fizeram-me vacilar. Minha cabeça estava num transe insuportável. Quando colocava o meu pé para fora da porta, quem estava dentro da sala me elogiava dizendo que eu tinha que lutar. Outras vezes, porém, quando agia do mesmo modo, situações conspiravam para que eu continuasse, e em ambas eu permanecia dentro da sala. Não tinha coragem de jogar tudo pro alto como queria. Era um turbilhão de pensamentos se contrapondo.
Eu sei que, em alguma hora, a ansiedade se dissipa e a bonança chega. Entretanto, é penoso até isso acontecer. Ao passo que estive nessa gangorra de decisões, impedindo o progresso dos meus próprios anseios, deixei em confusão muitos dos que passaram por mim. Justificável seria se as propostas que permeavam todo esse raciocínio fossem, de fato, importantes. Mesmo assim, as escolhas que fiz me foram benéficas, pois não mudei de resposta, estagnei-me aos impulsos mecânicos e corriqueiros. Nada de radicalismo!
Eu sei que, em alguma hora, a ansiedade se dissipa e a bonança chega. Entretanto, é penoso até isso acontecer. Ao passo que estive nessa gangorra de decisões, impedindo o progresso dos meus próprios anseios, deixei em confusão muitos dos que passaram por mim. Justificável seria se as propostas que permeavam todo esse raciocínio fossem, de fato, importantes. Mesmo assim, as escolhas que fiz me foram benéficas, pois não mudei de resposta, estagnei-me aos impulsos mecânicos e corriqueiros. Nada de radicalismo!
Um dia da semana, porém, comentei querer me tornar radical. Todavia, era uma mudança em que eu não me via nela, algo que nunca se refletiria como poderia esperar. A mudança não faria o efeito que eu queria causar, por isso, era desnecessária. Magoada, tentei me olhar no espelho e ver aquela que sorri por coisas bobas; aquela que não chora à toa evitando mostrar ser insegura; aquela que se olha no espelho e não procura pela outra, por já sê-la. Percebi, então, a minha necessidade: ser apenas aquela que havia dentro de mim. Não precisava mudar, pois ser radical não me acrescentaria, bastava me reencontrar. Supostamente solucionado, agi.
Abandonei os meus próprios alvitres radicais. Desfiz a minha carranca, sabendo que o desfecho disso tudo se daria simplesmente por mim mesma. Não havia razão de me rebelar! Em busca de melhoras, decidi por esquecer meus defeitos. Confesso que encontrei certa dificuldade em guardá-los na gaveta e seguir em direção à verdade despida deles. Pode-se dizer um ato de coragem para quem se acostumou a carregá-los consigo, mas valeu a pena enquanto estavam guardados. Agora, o peso deles não me faz diferença, porque sei que posso suportá-lo. O peso que sempre carreguei e que sempre fora meu.
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