Sentimento é o mesmo que ato ou efeito de sentir. É um senso inato a todo ser humano. Sentimentos podem ser negativos ou positivos e, conforme a situação, variam-se constantemente e nos confundem. Por muitas vezes me encontrei nessa situação: ao mesmo tempo em que achava gostar de uma pessoa, vi que um pequeno ato ou uma simples palavra pôde fazer com que esse sentimento se desvanecesse com facilidade.
Hoje me encontro numa situação bem semelhante. Rememorando aqueles três tipos de pessoas que citei em outro post, descrevo alguém em especial, com nada de especial, o qual me fez tornar o segundo tipo de pessoas e achar que eu sentia ódio dele. Graças a uma melhor habilidade para expor minhas ideias, afirmo ser o sentimento de apatia, para não parecer tão cruel. Para ilustrar com mais clareza: era alguém ao qual sempre fui indiferente e que, em um dia de muito atrevimento dele (palavras, atos), acabou se tornando o meu alvo preferido, contido na minha lista negra. Se é bom ou ruim não sei, só sei que assim o é.
Então comecei a descobrir qualidades e defeitos desse alguém. Perguntas indiretas a amigos, inimigos, Internet, lista telefônica... Fiz tudo que pude e descobri! Ah, quantas coisas eu descobri. Posso estar contando vantagem, mas há coisas que só eu sei. Esse alguém nem imagina que, sempre que posso, o lembro da pior maneira. Contudo, é algo que não me beneficia, ao contrário, me faz perder tempo, muito tempo, embora me atraia na mesma dose. Talvez eu goste de sofrer, talvez eu goste de me torturar. Seria tão mais fácil deixar para lá e esquecer, mas eu não consigo, não posso, não devo, não quero.
Mas o que tudo isso tem a ver com sentimentos? Retomando: outrora era ódio ou apatia, para ser mais delicada. Perdendo o meu tempo em função da vida alheia, esqueci de mim, esqueci de me analisar, de refletir acerca dessa minha obsessão. Ainda confusa, percebo que, em geral, o que sinto é pena. Esse alguém está numa situação na qual eu não queria estar. Provavelmente, se fosse possível escolher nem ele estaria. Imprevistos. Nada mais "humano" do que sentir pena, é o mínimo que posso ter depois de tudo. Para provar a minha pena, até post próprio esse alguém possui, mesmo que anônimo. É tão humano da minha parte!
Enfim, nós, seres humanos, somos confusos apesar de racionais. Somos imprevisíveis. Desconhecemos a nós mesmos. Não medimos nossos atos ou palavras por muitas vezes e isso pode fazer com que pequenas eventualidades tomem proporções catastróficas. Em busca de uma resposta, encontramos outras perguntas. Nessa incansável investigação, perdemos a sanidade mental. É uma explosão de sentimentos simultâneos fazendo com que cometamos erros, os quais podem ser irreparáveis. Possivelmente nem todos (re)ajam assim, mas eu me considero vítima dessa busca, desses feitos. Se no meu caso é remediável ou não, só o tempo responderá.
Portanto: cuide-se comigo, eu sou humana!
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