Na escola, desde o ensino fundamental, ouvi frases geniais como "não dá nada faltar a aula!". Notável é o quão uma pessoa é capaz de desconsiderar algo que nem todos possuem, o estudo. É tratado, portanto, como se fosse algo dispensável. Todos sabem que por onde quer que vamos, o que está apreendido, é sempre bem-vindo em qualquer oferta de trabalho. Mesmo assim, há jovens, particularmente as garotas, o gênero ao qual pertenço, que se preocupam mais com aparência do que com capacidade intelectual. Agora, pensemos juntos: O que serão da vida as meninas "sem conteúdo" quando estiverem numa idade mais avançada? Tendo-se em vista que precisam trabalhar e querem ser independentes. Sem dúvida, um corpo que carrega uma cabeça cheia de vento e rugas. Não é o que queremos ser, não mesmo.
Compras de revistas com sugestões de conquista, supostas predeterminações de uso de cores favoráveis ao dia, danças com músicas que denotam a capacidade criativa de qualquer um poder compô-las, vestuário com peças "vulgares", são ferramentas sugeridas pela publicidade para a conquista do tão sonhado príncipe encantado dessas menininhas. Ah! Assim nenhum príncipe as quererá. Se é que eles existem e se é que são do estereótipo de antigamente (já que tudo mudou), certamente terão como exigências as mudanças de hábitos.
Meninas! Não se prendam às revistas que estampam caras e corpos bonitos e ocultam coisas mais significantes para a realidade. Aliás, tem muito Photoshop por aí. Ninguém é perfeito, eu sei, mas dizer que faltar a aula "não dá nada" é inaceitável. Será que essas personagens expostas nesses meios de entretenimento não possuem estudo e a maior preocupação delas é a aparência? Realmente, se isso for verdade, desconhecia essa imortalidade da beleza. Contudo, é um fator valioso quando se trata de mídia e ilusões. De qualquer forma, essa representabilidade está incompleta e atinge diretamente a formação da massa.
Então, você menina que se prende às músicas que a deixa num nível moral bem baixo, às propagandas que impõem o que se deve ou não fazer para a conquista, às roupas escandalosas em locais desapropriados, às artificialidades da mídia, acorde! Tudo isso é apenas um aglomerado de recursos chaves para a futura acriticidade e falta de assunto. Dizer que não dá nada, é o primeiro passo para o precipício. Opta, então, entre cair e tentar ser salva pela "cabeça de vento" ou mudar de postura?
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