Um computador ligado, um espaço em branco no monitor, e um texto sendo feito, é tudo o que eu tenho nesta tarde nublada de Domingo. Uma cabeça repleta de pensamentos insanos, papéis e livros por todos os cantos do meu quarto, um texto sendo feito, é tudo que eu tenho nesta tarde nublada de Domingo. Enquanto eu analiso o que tenho de forma hierárquica, esqueço-me do que devo fazer com tudo isso. Para qual finalidade estou mencionando esses elementos que compõem o meu dia? Eu poderia muito bem falar do meu almoço, ou de futilidades como as minhas unhas que estão pedindo por retoque. Poderia até mesmo referir-me à desorganização em que o meu quarto se encontra.
Só que discorrer sobre esse tema e pensar nos modos de organização é perder de vista que uma mente cheia de ideias e um espaço em branco não se unem, não me ajudam e me perturbam. Não pretendo deixar em segundo plano os meus deveres, como dispor cada objeto em seu suposto lugar, mas a frustração em ter os dois opostos que poderiam se completar e não resultam em nada é mais inquietante. Um texto como esse só me serve por enquanto como refúgio, pois sinto transbordar-me em opiniões que não se materializam como palavras no espaço em branco ou, se se materializam, não funcionam como o esperado.
Antes de me preocupar em ajeitar o livro fora do lugar, preciso estabelecer uma disciplina mental. Uma conexão de fios valiosos e mal usados ou desligados. Minha energia é gasta ao dobro devido aos poucos esforços que me submeto durante os dias anteriores e, de uma hora para outra, tento fazer uso do acúmulo. É falta de hábito, é falta de vontade. Uma quantidade significativa de ânimo somada à uma de descuido: a equivalência que rejeita o equilíbrio e desenvolve o eclipse me deixando sem base e visão para nada.
Fazer cobranças e assegurar a estabilidade compete unicamente a mim. Dormir cedo, estudar mais ou em horários preestabelecidos, sonhar menos e me sentir segura ainda que à beira do precipício. Não necessariamente fixar uma receita, mas seguir alguns preceitos que regem o vitorioso. Ser autocrítica e ter um olhar seletivo sem, acima de tudo, me desfazer dessas expansividades. Afinal elas me possibilitam ver o que os pensamentos em caleidoscópio bloqueiam. Só depois do texto pronto, vejo o quão necessário é transcrever essa confusão, pois, de um jeito ou de outro, eu acabo organizando-a. Contudo, para minha angústia, esse método não se aplica ao quarto, o qual vai continuar na desordem até um recurso viável se imprimir.
Só que discorrer sobre esse tema e pensar nos modos de organização é perder de vista que uma mente cheia de ideias e um espaço em branco não se unem, não me ajudam e me perturbam. Não pretendo deixar em segundo plano os meus deveres, como dispor cada objeto em seu suposto lugar, mas a frustração em ter os dois opostos que poderiam se completar e não resultam em nada é mais inquietante. Um texto como esse só me serve por enquanto como refúgio, pois sinto transbordar-me em opiniões que não se materializam como palavras no espaço em branco ou, se se materializam, não funcionam como o esperado.
Antes de me preocupar em ajeitar o livro fora do lugar, preciso estabelecer uma disciplina mental. Uma conexão de fios valiosos e mal usados ou desligados. Minha energia é gasta ao dobro devido aos poucos esforços que me submeto durante os dias anteriores e, de uma hora para outra, tento fazer uso do acúmulo. É falta de hábito, é falta de vontade. Uma quantidade significativa de ânimo somada à uma de descuido: a equivalência que rejeita o equilíbrio e desenvolve o eclipse me deixando sem base e visão para nada.
Fazer cobranças e assegurar a estabilidade compete unicamente a mim. Dormir cedo, estudar mais ou em horários preestabelecidos, sonhar menos e me sentir segura ainda que à beira do precipício. Não necessariamente fixar uma receita, mas seguir alguns preceitos que regem o vitorioso. Ser autocrítica e ter um olhar seletivo sem, acima de tudo, me desfazer dessas expansividades. Afinal elas me possibilitam ver o que os pensamentos em caleidoscópio bloqueiam. Só depois do texto pronto, vejo o quão necessário é transcrever essa confusão, pois, de um jeito ou de outro, eu acabo organizando-a. Contudo, para minha angústia, esse método não se aplica ao quarto, o qual vai continuar na desordem até um recurso viável se imprimir.
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