É engraçado como as pessoas se tornam críticas de um dia para outro. De como possuem argumentos irrefutáveis de algo que não vai bem e que deve ter mudança. Refiro-me especialmente ao último Domingo de eleição, repleto de eleitores com um título em mãos e só não o usam para assoar o nariz porque é plastificado. Afinal, esse que deveria ser um meio para se tentar fazer a diferença foi feito para empoeirar-se na gaveta. Por intermédio dele é que se criam as piadas do ano, as mais sórdidas. Uma graça!
Há alguns meses, uma enxurrada de imagens numa rede social foi compartilhada com as seguintes mensagens: "Vamos evitar a propaganda política"; "Unidos contra a propaganda política” e outras afins. Eu olhava e refletia no caráter e audácia que os compartilhadores deviam ter para assumir tamanha mediocridade. Mesmo assim, conforme o senso, opinião não se discute e tentei ofuscá-los da minha mente pouco a pouco; e consegui. Embora, muito brevemente, eles saltaram do poço que eu os havia depositado, com os corpos cheios de lama e outros compostos fétidos, caminhando penosamente, fazendo propaganda política pós-eleição.
Essa súbita manifestação de posicionamento não nasceu graças a uma suposta postura de responsabilidade. Ela foi alimentada pelo único motivo de se fazer sociável, exibível, visando à interação. Com raras exceções, as principais frases eram uma solicitação para os cidadãos perceberem que estão condenados à inércia e que o voto é a arma mais poderosa frente à politicagem. Não é errado quando se tem a intenção genuína de torná-los cientes. Já durante os debates dos candidatos, era muito visível essa tentativa vergonhosa de criticar tudo. A demasia me preocupava. Agora, após o resultado, com os nomes dos eleitos no control v, notei que as frases divulgadas vinham da página daqueles que haviam sido a favor da proibição de propagandas eleitorais.
O fato de criticar a coisa mais absurda é motivo de piada e um país que vive de gracinhas não é e nem deve ser levado a sério. Desde o início das inquietações dos seres que tentavam bloquear a passagem das propagandas políticas nessa página de relacionamentos, ainda que não entenda muito de política, estive do lado oposto. Trata-se de uma das maiores redes sociais, o maior acúmulo de pessoas influenciadas pelo senso comum, as mesmas que votam no candidato a partir do resultado das pesquisas. Essas mesmas que evitam a difusão de propagandas eleitorais e que, por se sentirem excluídas de determinado grupo, acabam, ingenuamente, criticando tudo o que der na telha. Se não existir o sacolejo nessa rede social, que é foco das atenções de crianças, jovens e adultos preguiçosos e não tão preguiçosos, onde haverá? Eu posso até concordar que produzo críticas sem relevância neste blog, mas estou convicta de que fazer papel de marionete social não me leva a lugar algum.
Há alguns meses, uma enxurrada de imagens numa rede social foi compartilhada com as seguintes mensagens: "Vamos evitar a propaganda política"; "Unidos contra a propaganda política” e outras afins. Eu olhava e refletia no caráter e audácia que os compartilhadores deviam ter para assumir tamanha mediocridade. Mesmo assim, conforme o senso, opinião não se discute e tentei ofuscá-los da minha mente pouco a pouco; e consegui. Embora, muito brevemente, eles saltaram do poço que eu os havia depositado, com os corpos cheios de lama e outros compostos fétidos, caminhando penosamente, fazendo propaganda política pós-eleição.
Essa súbita manifestação de posicionamento não nasceu graças a uma suposta postura de responsabilidade. Ela foi alimentada pelo único motivo de se fazer sociável, exibível, visando à interação. Com raras exceções, as principais frases eram uma solicitação para os cidadãos perceberem que estão condenados à inércia e que o voto é a arma mais poderosa frente à politicagem. Não é errado quando se tem a intenção genuína de torná-los cientes. Já durante os debates dos candidatos, era muito visível essa tentativa vergonhosa de criticar tudo. A demasia me preocupava. Agora, após o resultado, com os nomes dos eleitos no control v, notei que as frases divulgadas vinham da página daqueles que haviam sido a favor da proibição de propagandas eleitorais.
O fato de criticar a coisa mais absurda é motivo de piada e um país que vive de gracinhas não é e nem deve ser levado a sério. Desde o início das inquietações dos seres que tentavam bloquear a passagem das propagandas políticas nessa página de relacionamentos, ainda que não entenda muito de política, estive do lado oposto. Trata-se de uma das maiores redes sociais, o maior acúmulo de pessoas influenciadas pelo senso comum, as mesmas que votam no candidato a partir do resultado das pesquisas. Essas mesmas que evitam a difusão de propagandas eleitorais e que, por se sentirem excluídas de determinado grupo, acabam, ingenuamente, criticando tudo o que der na telha. Se não existir o sacolejo nessa rede social, que é foco das atenções de crianças, jovens e adultos preguiçosos e não tão preguiçosos, onde haverá? Eu posso até concordar que produzo críticas sem relevância neste blog, mas estou convicta de que fazer papel de marionete social não me leva a lugar algum.
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