Aula de Literatura, comentários sobre diversas obras do Romantismo, entre as quais: contos, romances, poesias. Tudo isso me faz viajar... Ah, e como! Imagino-me escrevendo um romance, em que a minha biografia fosse narrada, seria tão maravilhoso! Um sonho que busco realizar o quanto antes.
Para quem escolheu um curso de graduação apenas com o interesse de ensinar Língua Estrangeira, estou me deixando ser atraída pelo campo da Literatura e da Linguística. Quando se tratava da minha profissão, eu logo respondia: serei Professora de Inglês. Agora, quando ousam me perguntar algo semelhante, não tenho uma resposta imediata. De maneira alguma isso é ruim, pois, desde que eu entrei na Universidade, estava sujeita a transições. Porém, a situação é embaraçosa ao tratar do meu amor por todas essas disciplinas; por mais que elas me sufoquem com tanta leitura e depois eu morra de dor de cabeça, eu as amo igualmente. Não consigo me ver apenas ministrando aulas de Inglês. Não consigo me ver apenas ministrando aulas de Literatura (seja Brasileira ou Estrangeira). Não consigo apenas me ver ministrando aulas de Linguística. De jeito nenhum! O embaraço se deve ao fato de tentar me ver ministrando todas elas. Eu tinha um rumo, encontrei três caminhos extremamente encantadores e o perdi.
Suponho que toda essa confusão se deva aos meus professores, isto é, a experiência, a competência e o amor à profissão que eles demonstram ter. Eles têm uma perceptível realização ao serem professores, parece que nasceram predispostos para ministrarem aulas. Contudo, esses professores que tomo como modelos de profissão, estudaram; sofreram; tiveram leituras e dores de cabeça tanto quanto eu ou mais, e só adquiriram experiência, competência e amor à profissão graças à busca pelo conhecimento.
Assim, são meus ilustres exemplos e a minha grande esperança de me tornar um por cento do que eles são já me faz decidida. Decidida não entre os caminhos que me esperam, mas em relação a ser alguém exemplar, que tenha cultura e saiba explorá-la. Por isso não me preocupo com as escolhas, mas em me determinar a ser esse alguém, para, quem sabe, logo publicar o meu primeiro livro. Sonhar não faz mal a ninguém, oras!
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