Chego em casa com a barriga vazia, alguém tenta desabafar comigo, exalto-me e pronto, não haverá conversa, só discussão. Obviamente porque estou nervosa falo palavrões e minha voz se eleva, ainda que eu dissemine a ideia de que não é pelo tom de voz que alguém vence a discussão. Na hora da raiva qual racional vai pensar em se controlar, sendo que é a hora do descontrole? O fato de eu estar com fome é a peça-chave de tudo isso. Nunca tente consertar um erro comigo se perceber que não desjejuei, vexame à vista para ambos. O que eu posso fazer se a fome me deixa nesse estado? - Comer, a pessoa sábia responde. Ponto para você, sábia! Quando alguém tenta falar a respeito de coisas que podem ou parecem se resolver numa simples atitude, no meu estado faminto ou não eu falarei: "Oras, dispense esse mal (seja pessoa, vício etc.), esqueça-o, elimine-o da tua vida!" Não queira saber a minha reação quando percebo que a pessoa não tomará atitude alguma e só vem falar por desabafo, o qual se repete por dias e que eu ouço há muito tempo. A mudança impede que se dê um passo adiante pelo medo das consequências. Como uma pessoa ainda consegue pensar no modo de evitar machucar outra pessoa se é ela quem está? Como pode alguém que, só eu sei disso perfeitamente, apesar de tudo o que passou e que vem suportando, ter essa sensibilidade, essa preocupação com o que é motivo dessa oscilação de humor?
Já fui muito boa conselheira. Lembro-me de minhas amigas disputarem a vez na hora do intervalo das aulas para falarem de seus amores comigo e ouvirem palavras confortadoras. Eu tinha uma paciência sobre-humana. Antes eu pensava nos outros, pensava tanto em tratá-los bem que esquecia de mim. Deixava de lado tudo o que eu queria ter e ser. Eu fazia os outros felizes pelo simples espaço que eu cedia, isto é, ouvia-os. Se sobrasse tempo, tentava ser feliz também. Esquecia-me de ter amor-próprio e de ser egoísta, os quais são tão básicos sobretudo porque o self é o único que vai responder aos meus estímulos, medos e alegrias a qualquer hora. Será recíproco eternamente. Ame o seu self.
Hoje em dia, não sirvo para dar conselhos aos seres apaixonados, pois além de perder a paciência, não tenho mais tempo e por isso me tornei drástica. Para mim, abortar algo que indique ser mal é uma das minhas prioridades HOJE. Amanhã posso estar com o emotivo fraco. Tudo depende, não sou estática. HOJE é assim, não deu certo, tenta uma vez. Não teve êxito? Tchau. Não adianta, depois da escolha feita, uma característica que segundo a minha mãe vem desde quando eu era criança, não mudo de opinião. Às vezes isso pode me atrapalhar, porque tomar atitudes assim, tão bruscamente acarreta outros problemas. Pessoas vão se afastando, coisas somem e sorrisos desaparecem ou transformam-se em sorrisos falsos e eu ali, quase que fazendo birra. Na verdade eu sei que os problemas têm solução, pois basta aceitarmos que não somos perfeitos. Ninguém é obrigado a gostar de uma categórica, se eu me gosto, já vale.
Eu não deixo mais virar numa bola de neve, acabo antes da neve congelar tudo. Recentemente cheguei a uma lógica para qualquer relacionamento: alguém ora ou outra sai machucado, quem ser mais esperto... Quem é esperto que conclua a frase. Não é que eu seja ou queira ser esperta, é questão de não ter mais saco para aguentar o que não dá certo, só isso. Desse modo, eu não fico falando para o meu círculo de amizades o que eu tive que enfrentar por não tomar certas atitudes na hora que precisava ou, se eu for uma pessoa extremamente introvertida, não ficarei me remoendo depois. Então eu não me arrependo? Não, depois de tentar uma vez e perceber que nada mudou, por que haveria de me arrepender?
Já fui muito boa conselheira. Lembro-me de minhas amigas disputarem a vez na hora do intervalo das aulas para falarem de seus amores comigo e ouvirem palavras confortadoras. Eu tinha uma paciência sobre-humana. Antes eu pensava nos outros, pensava tanto em tratá-los bem que esquecia de mim. Deixava de lado tudo o que eu queria ter e ser. Eu fazia os outros felizes pelo simples espaço que eu cedia, isto é, ouvia-os. Se sobrasse tempo, tentava ser feliz também. Esquecia-me de ter amor-próprio e de ser egoísta, os quais são tão básicos sobretudo porque o self é o único que vai responder aos meus estímulos, medos e alegrias a qualquer hora. Será recíproco eternamente. Ame o seu self.
Hoje em dia, não sirvo para dar conselhos aos seres apaixonados, pois além de perder a paciência, não tenho mais tempo e por isso me tornei drástica. Para mim, abortar algo que indique ser mal é uma das minhas prioridades HOJE. Amanhã posso estar com o emotivo fraco. Tudo depende, não sou estática. HOJE é assim, não deu certo, tenta uma vez. Não teve êxito? Tchau. Não adianta, depois da escolha feita, uma característica que segundo a minha mãe vem desde quando eu era criança, não mudo de opinião. Às vezes isso pode me atrapalhar, porque tomar atitudes assim, tão bruscamente acarreta outros problemas. Pessoas vão se afastando, coisas somem e sorrisos desaparecem ou transformam-se em sorrisos falsos e eu ali, quase que fazendo birra. Na verdade eu sei que os problemas têm solução, pois basta aceitarmos que não somos perfeitos. Ninguém é obrigado a gostar de uma categórica, se eu me gosto, já vale.
Eu não deixo mais virar numa bola de neve, acabo antes da neve congelar tudo. Recentemente cheguei a uma lógica para qualquer relacionamento: alguém ora ou outra sai machucado, quem ser mais esperto... Quem é esperto que conclua a frase. Não é que eu seja ou queira ser esperta, é questão de não ter mais saco para aguentar o que não dá certo, só isso. Desse modo, eu não fico falando para o meu círculo de amizades o que eu tive que enfrentar por não tomar certas atitudes na hora que precisava ou, se eu for uma pessoa extremamente introvertida, não ficarei me remoendo depois. Então eu não me arrependo? Não, depois de tentar uma vez e perceber que nada mudou, por que haveria de me arrepender?
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