Segundo Freud a interpretação dos sonhos é a via real que leva ao conhecimento das atividades inconscientes da mente, e também o melhor caminho para o estudo das neuroses, sendo que os sonhos dos neuróticos não diferem dos sonhos de pessoas consideradas normais. A diferença entre ser neurótico ou não, vigoram apenas durante o dia, não se estende a vida onírica. Os sonhos são o ponto de articulação entre o normal e o patológico, são produções e comunicações da pessoa que sonha, e diferente do que muitos pensam, os sonhos não são absurdos, todos possuem sentidos, além de serem manifestações dos desejos. E é através do relato feito pelo sonhador que tomamos conhecimento dos seus sonhos, ou seja, o que é interpretado não é o sonho, mas o seu relato. Para Freud a pessoa que sonha sabe o significado do seu sonho, apenas não sabe que sabe, e isso porque a censura o impede de saber. O sonho contado passa por distorções causadas pela censura em um processo chamado Elaboração Onírica ou Trabalho do sonho, que tem como objetivo proteger o sujeito da ameaça dos seus sonhos. Para Freud a linguagem é o lugar do ocultamento, o que se apreende através do relato, oculta um significado mais importante, o verdadeiro desejo. A psicanálise vai procurar exatamente a verdade do desejo, tendo como função fazer aparecer o desejo que o relato oculta por causa da censura. Este desejo é o da nossa infância com todas as interdições a que é submetido.
Disponível em: http://estudandopsicologia.wordpress.com/2008/04/11/freud-e-a-interpretacao-dos-sonhos/
É o mesmo sonho, a mesma pessoa, a mesma emoção. Acordada, tenho certa repulsa em lembrar desse alguém, mas posso estar jogando o verdadeiro sentimento no âmbito do inconsciente. Uma obsessão insaciável que me encara toda noite nos meus sonhos, misturando receio e paixão. Do quê tenho medo e até que ponto isso me prejudica? A insegurança e sua assombrosa expressão.
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