terça-feira, 28 de agosto de 2012

blá blá blá

calem-se, não aguento!
falam tanto, perdem tempo.
falam tanto, dizem nada.
murmuro alto, mas calada.

riem-se de tão pouco
mirem-se, que louco!
vejam o reflexo horrendo.
deixem as bobagens morrendo.

penso, apresso, sem apreço.
um discurso tão comprido,
palavras feitas de gesso
desprovidas de sentido.

calem-se e me deixem só.
sozinho quero ficar!
na língua deem um nó
caso dispensem zipar.

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